terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O Lombo e a Lombada (Crônica)

Numa boa, caros leitores, tem marido que merece levar uma chinelada de havaiana de pau no meio da cara. Direi a vocês o porquê. A seguir:

Estava eu voltando para casa após confraternizar-me com minha família. Festejamos o Natal de uma forma muito bacana, de acordo com o que penso sobre esta data. Vou dirigindo vagarosamente durante o percurso até minha humilde residência (pois neste período de Festas de Final de Ano algumas pessoas bebem mais do que já bebem e, pasmem, DIRIGEM). Então, conduzo meu veículo prestando atenção por mim e pelos outros. 

Ao passar por uma pequena rua, me deparo com uma lombada. Ok, vamos cuidar da segurança dos pedestres e de desavisados que andam pela rua achando que são carros. Olho para o lado esquerdo e vejo uma mulher de costas para a rua, portadora de um "senhor" LOMBO. Não tinha como eu passar rápido e eu olhei mesmo porque era um derrière (traseiro, em francês) muito belo. De fato, não pisei fundo no acelerador e contemplei um pouco mais aquele bumbum que estava dentro de uma bermuda muito curta. Após meu carro se distanciar mais um pouco, vi pelo retrovisor que um cidadão estava de pé, aos berros, gesticulando. Parei, abri a porta do carro, pois meu vidro está com problemas, e bradei em alto em bom som estas palavras ao distinto cavalheiro:

"MEU CAMARADA, SUA MULHER TEM UMA BELA BUNDA E ESTÁ DE COSTAS PARA A RUA EM FRENTE A UMA LOMBADA, E AINDA COM UMA BERMUDA CURTA! QUALQUER UM VAI OLHAR E QUEM GOSTA, COMO EU, VAI OLHAR MAIS UM POUCO. VÁ RECLAMAR COM SUA MULHER!"

Fechei a porta do carro e não dei direito de resposta para o cidadão, até porque o cara era enorme e estou deveras enferrujado nas artes marciais. Em suma, eu ia ser coberto de porrada. Não, no Natal, não!

Beijo nas crianças e um Feliz Natal,
MB

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